CENÁRIO ECONÔMICO
O primeiro trimestre de 2022 seguiu o mesmo ritmo estabelecido no último trimestre de 2021. A inflação permaneceu constantemente em aceleração, forçando o Banco Central a manter as ferramentas de controle à mão, elevando a Selic (Taxa Básica de Juros) de 2% a.a até 11,75% a.a. em um espaço de 12 meses. Embora o cenário tenha sido mais previsível que no ano passado, a turbulência se manteve presente.
Com o preço do petróleo, energia e metais em picos históricos, as principais economias do mundo enfrentaram um cenário parecido com o brasileiro, com números de inflação acima do esperado de forma recorrente e os bancos centrais realizando movimentos de aperto monetário. O conflito geopolítico na Ucrânia adicionou ainda mais pressão sobre estes preços, uma vez que a Rússia é um dos principais fornecedores de gás e petróleo para a Europa, que são importantes matrizes energéticas do velho continente e impactando diversas cadeias produtivas e logísticas na região.
O Brasil, como um importante exportador desses produtos, se beneficiou economicamente desse cenário. Distante do conflito, com taxas de juros atualmente mais altas do que o restante do mundo, e com grandes empresas exportando produtos a preços significativamente elevados, o país é visto como um porto seguro pelos investidores internacionais, e absorveu grande fluxo de capital estrangeiro, especialmente na bolsa de valores, que têm puxado os preços das ações e pressionado o câmbio, tornando o Real a moeda mais valorizada neste ano dentre seus pares.
A Previsc capturou em grande parte esse ciclo positivo e a rentabilidade foi relevante até março de 2022. A principal contribuição veio justamente do segmento de Renda Variável, que valorizou 10,81% no trimestre. As alocações em Investimentos Estruturados e em Renda Fixa, também tiveram contribuições positivas de 2,50% e 1,92% no mês de março, respectivamente, e fizeram a rentabilidade consolidada, atingir alta relevante de 1,97% no mês, totalizando um acumulado de 3,01% no trimestre, em linha com as projeções realizadas pela entidade na elaboração das Políticas de Investimento. O CDI acumula alta de 2,42% no mesmo período.
Os investimentos no plano PREVISC - FIESC no primeiro trimestre do ano
A rentabilidade do plano no primeiro trimestre do ano foi de 3,82%. A diversificação da carteira da PREVISC, que contém investimentos desde renda fixa até ações no exterior, é determinante para obter um resultado satisfatório, ainda que o mercado enfrente um cenário de volatilidade.
Este gráfico mostra onde o seu dinheiro é aplicado:
Já este gráfico mostra o retorno que o investimento teve em cada segmento de aplicação:
Entenda onde os recursos são aplicados:
A PREVISC possui uma equipe de investimentos especializada, que busca sempre uma rentabilidade de longo prazo superior ao mercado, para garantir a renda mensal dos participantes no futuro. As contribuições feitas ao plano vão para o saldo de conta dos participantes e são alocadas nos investimentos da PREVISC. Entenda mais sobre onde são realizadas as aplicações dos recursos:
Renda Fixa: investimento, em grande parte, de menor risco, que busca proteger o patrimônio. Formado por títulos públicos ou privados, de bancos, grandes empresas e governo federal.
Renda Variável: são, geralmente, investimentos de maior risco e buscam potencializar o retorno do patrimônio. Formado por ações, que são frações do capital de empresas de capital aberto, negociadas na bolsa de valores. O rendimento varia de acordo com o rendimento de cada empresa.
Investimentos Estruturados: estratégias de investimentos em multimercados (juros, moedas, renda variável) para potencializar o retorno dos investimentos.
Investimentos no Exterior: essa carteira diversifica os investimentos em ações, títulos públicos e privados no exterior e câmbio.
Investimentos Imobiliários: essa carteira é composta por cotas de fundos imobiliários.
Empréstimos: proporcionam aos participantes uma taxa de juros diferenciada, que ainda remunera a carteira de investimentos do plano.