CENÁRIO ECONÔMICO EM 2021
O avanço da vacinação contra a Covid-19 trouxe boas perspectivas para o reaquecimento da atividade econômica em 2021. Porém, não foi como o esperado. Embora a estimativa para o crescimento econômico brasileiro tenha aumentado, com previsão de crescimento de 4,7% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo a Fundação Getúlio Vargas, os bons resultados das empresas não bastaram para reduzir o desemprego, ter um aumento na renda da população ou uma disparada nos preços das ações.
O dólar se valorizou ao longo do ano, enquanto o real se depreciou. O fortalecimento da moeda americana pesou sobre os preços dos produtos e matérias-primas que o Brasil importa. Ao mesmo tempo em que serviu de incentivo às exportações, contribuiu para a escassez dos produtos que costumam ser exportados. Houve consequências também nos mercados de ações. Enquanto as ações brasileiras sofreram (o Ibovespa caiu cerca de 12% no ano), os índices das bolsas americanas bateram recordes.
O Brasil teve problemas internos que contribuíram para a alta da inflação e a desvalorização da moeda, além da alta dos juros. O Banco Central deu estímulos monetários para segurar a onda durante os piores momentos da pandemia, com um corte agressivo de juros na casa dos 2%. Porém, em 2021 a autoridade monetária precisou elevar os juros ao atual patamar de 9,25% ao ano, muito acima do esperado inicialmente.
Em paralelo, a preocupação com o lado fiscal se traduziu no temor de rompimento do teto de gastos pelo governo, o que eventualmente acabou se concretizando. Em meio a ruídos políticos e discussões em torno de orçamento, programa de transferência de renda e aumento de salários de servidores, as reformas e privatizações - vistas como tão necessárias pelo mercado - pouco andaram. Por fim, não podemos esquecer que a crise hídrica encareceu o preço da energia elétrica, o que também contribuiu para pressionar a inflação.
Os investimentos no plano FIESCPrev em 2021
O cenário descrito acima impactou os investimentos em geral no Brasil. Diante disto, a rentabilidade do plano em 2021 foi de 4,31%. A diversificação da carteira da PREVISC, que contém investimentos desde renda fixa até ações no exterior, é determinante para obter um resultado satisfatório, ainda que o mercado enfrente um cenário de volatilidade.
Este gráfico mostra onde o seu dinheiro é aplicado:
Já este gráfico mostra o retorno que o investimento teve em cada segmento de aplicação:
Entenda onde os recursos são aplicados
A PREVISC possui uma equipe de investimentos especializada, que busca sempre uma rentabilidade de longo prazo superior ao mercado, para garantir a renda mensal dos participantes no futuro. As contribuições feitas ao plano vão para o saldo de conta dos participantes e são alocadas nos investimentos da PREVISC. Entenda mais sobre onde são realizadas as aplicações dos recursos:
Renda Fixa: investimento, em grande parte, de menor risco, que busca proteger o patrimônio. Formado por títulos públicos ou privados, de bancos, grandes empresas e governo federal.
Renda Variável: são, geralmente, investimentos de maior risco e buscam potencializar o retorno do patrimônio. Formado por ações, que são frações do capital de empresas de capital aberto, negociadas na bolsa de valores. O rendimento varia de acordo com o rendimento de cada empresa.
Investimentos Estruturados: estratégias de investimentos em multimercados (juros, moedas, renda variável) para potencializar o retorno dos investimentos.
Investimentos no Exterior: essa carteira diversifica os investimentos em ações, títulos públicos e privados no exterior e câmbio.
Investimentos Imobiliários: essa carteira é composta por cotas de fundos imobiliários.
Empréstimos: proporcionam aos participantes uma taxa de juros diferenciada, que ainda remunera a carteira de investimentos do plano.