Com o passar dos anos, aquelas atividades cotidianas que eram simples e fáceis acabam se tornando exaustivas e mais difíceis, sendo uma das razões do porquê os idosos acabam levando uma vida sedentária.
Um estudo mostra que adultos acima de 65 anos ficam em média 10 horas sentados ou deitados. Com profissionais concluindo que muitas das consequências negativas na saúde vêm da inatividade, e não da velhice!
É normal acontecerem alterações físicas ao chegar na terceira idade, como enfraquecimento muscular, piora da flexibilidade, mudanças hormonais, além da perda de agilidade e de equilíbrio. O que talvez seja o aspecto mais impactante é a perda da autonomia e da independência.
Para manter o corpo e a mente sadios, o exercício físico acaba sendo um dos maiores aliados para tornar a terceira idade como a “melhor idade”!
Uma pessoa idosa que se exercita regularmente, na média de 150 minutos por semana de atividades moderadas, conciliando com uma boa alimentação, já consegue manter um estilo de vida que visa uma longevidade saudável.
Foi comprovado que o exercício físico é o PRINCIPAL contribuinte para a longevidade, pela sua ampla gama de benefícios agregados, que vão além da aptidão muscular e disposição. Conheça alguns ótimos benefícios:
- Prevenção da perda óssea: com a atividade física, os idosos podem reduzir e até reverter a perda da densidade óssea, que acontece naturalmente com o envelhecimento. Com uma melhor densidade óssea, há menos quedas e fraturas!
- Reduz o risco de desenvolver Alzheimer: a idade é um fator de risco para o aparecimento do Alzheimer e demência, porém, o instituto Alzheimer’s Society realizou um estudo que mostrou uma atividade física de 30 minutos em média é uma das melhores maneiras para reduzir o risco da doença.
- Alívio de dores articulares: uma maior movimentação do corpo ajuda na redução das dores e na rigidez que a artrite causa. Com o fortalecimento dos músculos ao redor, a pressão nas articulações diminui e ainda ajuda em uma maior lubrificação articular.
- Reduz risco de doenças cardiovasculares e crônicas: ao realizar uma atividade física, o fluxo sanguíneo aumenta no coração e o torna mais forte, atuando na diminuição de risco de hipertensão e outras doenças crônicas, como diabetes e obesidade.
- Melhora do bem-estar em geral: a prática de exercícios físicos age diretamente na saúde mental e no bem-estar em geral. Atividades físicas nos fazem sentir bem, ajudam a reduzir a depressão e a ansiedade e ainda atuam no humor.
- Aumento da confiança e autonomia: com um corpo mais forte e equilibrado, os idosos se sentem confiantes e seguros. Ainda traz o aspecto de independência e sociabilidade.
Agora que entendemos os diversos benefícios que os exercícios trazem à saúde, é hora de entender quais os tipos que são aconselhados, pensando em melhorar a coordenação, força, mobilidade e equilíbrio.
- Yoga: além de fortalecimento muscular, a yoga atua na melhoria da flexibilidade e ainda é ótima para o controle da respiração.
- Natação: um ótimo exercício para trabalhar o corpo todo com pouco impacto nas articulações e melhorando a capacidade cardiorrespiratória.
- Pilates: uma das atividades físicas mais indicadas aos idosos, o pilates ajuda no alinhamento da postura, na flexibilidade e no fortalecimento muscular.
- Caminhada: atividades cardiorrespiratórias, como a caminhada, ajudam a melhorar o ritmo cardíaco e a respiração, além de fortalecer as articulações e músculos, sendo aconselhável a realização da caminhada de 30 a 60 minutos.
- Musculação: uma musculação com pesos leves e com o peso do corpo é uma ótima opção para o ganho de massa muscular, para a melhoria da postura e para o aumento da densidade óssea.
- Dança: uma atividade que além de atuar na capacidade cardiorrespiratória, é uma forma divertida de se exercitar e que ainda conta com uma positiva interação social, já que geralmente é realizada em grupo.
Se você está na sua melhor idade, lembre-se que ninguém é “velho demais” para realizar uma atividade física, independente de qual seja. O importante é começar aos poucos e manter a constância.
E é importante reforçar que antes de iniciar alguma atividade física é essencial consultar um médico e, se possível, contar com instrutores físicos para o acompanhamento da execução e ajudar a definir frequência, intensidade e duração da atividade física.