Viajar é realmente um investimento que traz aquela sensação de "que dinheiro bem gasto". Mesmo que o orçamento para realizar viagens de lazer não seja tudo aquilo que esperávamos, ainda é possível realizar uma viagem dos sonhos quando há planejamento e organização!
As passagens são consideradas uma boa parte dos gastos. Daí vem a questão: Comprar passagens aéreas com preços imperdíveis que nos aparecem em anúncios e e-mails fazem parte de um planejamento inteligente?
As pegadinhas
Apesar do que parece, essas promoções “imperdíveis” podem acabar trazendo um grande prejuízo.
Em vários casos, esses preços são só o do voo da IDA. E o preço da volta acaba sendo normal ou ainda mais caro. Outra pegadinha é o período muito curto ou muito longo, em que a viagem tem que durar 3 dias ou 3 semanas.
Uma das pegadinhas que mais pessoas acabam caindo por falta de atenção é em relação às escalas. O voo barato pode ser um pinga-pinga em que possui diversas escalas demoradas e a chance de extravio de bagagem só aumenta.
E ainda se você quiser cancelar ou alterar datas depois da compra, se prepare para colocar a mão no bolso, que geralmente são bem custosos.
Pesquise a fundo
Use um buscador de internet para pesquisar voos mais baratos. Digite “voo / origem / destino” e veja os links apresentados (que normalmente são confiáveis). Antes mesmo de iniciar sua pesquisa de preços, convém consultar um grande hub de passagens como o www.decolar.com.br e diversos outros de sua preferência. A partir daí, procure também nos sites das próprias companhias aéreas, porque frequentemente os preços são mais baixos, sem a necessidade de se pagar a taxa de serviço. Em qualquer hipótese, compare as diferentes ofertas. O mesmo serve para opções de hospedagem.
Conte com quem entende
As agências de viagens costumam fechar bons pacotes completos para o roteiro que você quer. As grandes fretam voos inteiros e fecham um ou mais andares de hotéis, e mesmo as menores têm códigos de operadoras que lhes permitem acessar descontos que podem ser maiores do que aqueles oferecidos a simples turistas. Agências ainda podem oferecer promoções do tipo: “pague um e leve dois”, interessantes para casais, ou “criança grátis”, conveniente para famílias com filhos pequenos.
Planejamento é tudo
Para pagar menos em passagens aéreas o nome do jogo é… antecedência! No caso, estamos falando de comprar suas passagens pelo menos seis meses antes da partida. Se comprar a passagem irrestrita, originalmente mais cara, eventuais alterações custarão menos, mas na clássica, mais barata, alterações de voo serão mais caras, podendo chegar a custar exatamente… o preço de outra passagem! E cuidado com o tipo de bagagem que você pode levar originalmente no tipo de passagem adquirida. As passagens mais baratas permitem apenas bagagem de mão!
Por isso, planeje tudo o quanto antes, esteja com seu roteiro traçado, malas prontas e, caso tenha flexibilidade de partir a qualquer hora (o que depende muito de sua dinâmica de trabalho), fique ligado nos e-mails relâmpago das companhias, com boas ofertas de última hora. Se deixar para comprar sua passagem um mês (ou menos) antes de sua partida, embora seja um tanto arriscado, poderá pagar menos da metade do valor original!
Milhas e mais milhas!
Os programas de milhagem continuam bastante dinâmicos. Por um lado, está mais fácil conseguir acumular milhas… porém mais difícil de usá-las na prática! Cadastre-se nos sites de programas de milhagem das companhias aéreas que podem lhe interessar, porque são frequentes as promoções que lhe concedem bonificação (de até 100%!) na hora de transferir os pontos acumulados no seu cartão para a companhia aérea.
Para comprar passagens com milhas, considere sempre a classe econômica e a baixa temporada. Se insistir em assentos na classe executiva ou na alta temporada (janeiro e julho e a segunda quinzena de dezembro), esteja preparado para ver os pontos pedidos quintuplicarem! Normalmente a compra parcial da passagem com milhas não compensa, porque você precisará de muitas milhas para aliviar bem pouquinho o preço da passagem.
Lembre-se: taxas de embarque (dezenas ou centenas de reais) e taxa de bagagem (dezenas de reais por mala para cada trecho nacional) não podem ser pagas com milhas, pedem dinheiro vivo, mesmo! Assim como o caríssimo cafezinho com pão-de-queijo no aeroporto!