No cenário internacional, a recuperação da atividade econômica (mesmo que de forma não coordenada) e a provável proximidade de liberação de vacinas contra o Coronavírus continuaram a aumentar a procura por ativos de risco, em meio a um cenário de liquidez elevada e juros reais negativos.
O significativo aumento da dívida bruta causado pelos necessários, fundamentais e relevantes gastos para o combate aos efeitos da pandemia do COVID-19 acendeu o debate sobre a sustentabilidade da trajetória fiscal brasileira, concentrando a atenção dos agentes ao longo do mês. Dentro deste quadro, entendeu-se o relaxamento do teto dos gastos, desde que em 2021 tudo retornasse à normalidade. As dúvidas sobre a trajetória fiscal fizeram com que os ativos brasileiros apresentassem elevada volatilidade e não acompanhassem o bom desempenho dos demais ativos de risco.
A PREVISC seguiu uma tendência de crescimento em agosto. Os investimentos da entidade apresentaram uma rentabilidade de 0,22% no mês, levando ao retorno acumulado no ano de 1,61%. A diversificação da carteira da PREVISC, que contém investimentos desde renda fixa até ações no exterior, foi determinante para obter um resultado satisfatório para o período, ainda que o ambiente de alta volatilidade do 1º semestre do ano voltasse a estar presente no mês de agosto.