Sim. O descontrole financeiro e a saúde emocional estão intimamente relacionados. Descubra quais são as atitudes necessárias para superar esse problema.
Mais de 62 milhões de pessoas estavam endividadas no Brasil, segundo o Mapa de Inadimplência da Serasa. Esse dado mostra que o descontrole financeiro é mais comum do que parece. A situação acontece quando uma pessoa não consegue controlar os gastos pessoais e acaba criando muitas dívidas.
Quando a saúde emocional está desequilibrada, o indivíduo pode tentar compensar com compras, comida e outras coisas que geram gastos excessivos. O contrário também é passível de acontecer: uma pessoa endividada pode sentir mais tristeza, estresse, insônia, ansiedade e até mesmo depressão, o que pode causar ainda mais gastos exorbitantes. Isso vira uma “bola de neve” da qual a pessoa pode não saber como sair sozinha.
Para se livrar dessa situação, é necessário reconhecer que se está nela. O próximo passo é organizar todas as suas dívidas para começar a ter clareza do tamanho do problema. Planeje como será feito o pagamento dessas dívidas e tente negociar com os credores para pagar o menor valor possível. Nesse momento, é importante deixar de lado os gastos supérfluos até que as contas estejam em dia.
Com as dívidas todas pagas, é importante começar a fazer um mapeamento dos seus ganhos e gastos! Ter a percepção de todos eles pode facilitar e prevenir eventuais problemas, ajudando no controle e no combate deles.
Essas etapas já fazem parte de um planejamento financeiro. Mas é importante também se comprometer com algum tipo de reserva financeira, que caiba no orçamento e que proporcione uma renda para o futuro.
Isso garante uma segurança maior e reduz as sensações que desequilibram a saúde emocional, gerando maior tranquilidade para você e para aqueles que você ama. Tudo está interligado e a palavra-chave é equilíbrio.