O cenário econômico, no mês de agosto, foi marcado pelo avanço da crise hídrica, desgaste político e elevação da Taxa Selic – a taxa básica de juros da economia. As altas nos preços da gasolina e energia elétrica, além de alguns produtos alimentícios, pesaram no bolso dos brasileiros. Essa elevação, levou à previsão de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no Brasil, possa chegar a 7,58% ao final do ano. O Banco Central do Brasil vem reagindo à piora do cenário inflacionário e deve dar continuidade ao ciclo de alta na taxa, que deve chegar a 7,75% no primeiro trimestre de 2022.
Houve uma piora nas expectativas do mercado em relação ao que o Governo Federal poderia fazer para garantir a continuidade de programas sociais e de estímulo à economia pós-pandemia, sem comprometer o Teto de Gastos. Essa incerteza gera instabilidade fiscal de longo prazo e exige, nos Títulos Públicos Federais de vencimentos mais longos, taxas de juros ainda mais altas. Desta forma, os estímulos econômicos são reduzidos e impactam diretamente nos resultados das empresas, que fazem com que o valor das companhias negociadas em bolsa diminua significativamente. Esse movimento traz impactos negativos tanto no segmento de Renda Fixa, quanto Renda Variável.
No mundo, o cenário foi em parte positivo. A atividade manufatureira dos Estados Unidos acelerou acima do esperado pelo mercado, em meio ao forte crescimento das encomendas em contrapartida, um dos indicadores de emprego na indústria caiu para uma mínima em nove meses, alinhado com a contínua escassez de mão de obra. O FED, banco central norte-americano, sinalizou que irá começar a reduzir as compras mensais de títulos públicos e privados em poder do público, mas, de forma bem gradual. Adicionalmente, as projeções de juros recuaram, uma vez que o FED sinalizou que não enxerga motivações para elevação das taxas no curto prazo. A volta do Talibã ao poder e aos holofotes do mundo trouxe certa instabilidade aos mercados, somadas a possibilidade de variantes da Covid-19 gerarem novas restrições de mobilidade e contração da atividade econômica, que permanecem no radar dos investidores.
Pela cotação do Banco Central, o Dólar teve alta de 0,42% no mês cotado a R$ 5,1433. Já o Euro caiu -0,12% cotado a R$ 6,0696.
O cenário adverso vem afetando a rentabilidade da PREVISC, que foi de -0,64% em agosto, trazendo para 1,86% o resultado do no ano. Ainda que o resultado anual se mantenha positivo, o cenário permanece desafiador, impactado por fatores exógenos pontuais e choques inflacionários em segmentos específicos, mas que não têm indícios de perpetuidade para os próximos anos.
É importante lembrar que a previdência complementar tem características de investimento a longo prazo. É natural que existam momentos desafiadores, assim como os ciclos na economia, mas que de forma geral, são suavizados em longos períodos de investimento. Para isso, a PREVISC trabalha continuamente de maneira especializada, em busca de alternativas de investimento seguras e estáveis e de oportunidades que garantam retornos adicionais em momentos de crescimento.
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